O Rock n Roll: Respirando por Aparelhos, mas Longe de Morrer

Por Regional 24 Horas em 04/03/2024 às 16:47:32

Caros leitores,

Ao ser questionado frequentemente sobre o seguinte dilema, "O Rock n Roll morreu?", a resposta é um firme não! E nem vai. No entanto, é inegável que ele respira por aparelhos, e a culpa, na maioria das vezes, é dos próprios roqueiros.

Vamos analisar os fatos. Qual amante do rock n roll não teve que passar por um verdadeiro vestibular de conhecimentos de uma banda ou artista para provar para aquele roqueiro chato que é um fã de verdade? Muitos acham que saber a cor da meia do baixista o torna um verdadeiro fã.

O segundo ponto é o roqueiro conservador que se recusa a escutar bandas novas e critica até mesmo os lançamentos recentes das Bandas Clássicas, alegando que não estão mais no seu auge.

A realidade é a seguinte: o mundo mudou, os tempos mudaram, e as bandas que se reinventaram continuam na ativa. Ok, não estou pedindo para fazer uma salada de frutas estilo Funknejo. Mas as raízes do rock n roll vieram de misturas, desde o Soul, a música negra, a música clássica e assim por diante.

Vamos retroceder até os anos 80. Quem não foi criticado pelo estilo New Wave? Nos anos 90, a onda do BritPop, a crescente onda do New Metal ou Nu Metal, misturando hip hop com rock, e no início dos anos 2000 então, nem se fala. Desde o Indie Rock ao Emocore, ou o famoso Pop Punk, que eu apelido de rock colegial.

O rock sempre nasceu de misturas. O que aconteceu é que ele voltou para o seu lugar de origem, o cenário Underground. Tem muita banda nova boa, é só procurar.

Concluindo, sempre haverá um espaço para o rock n roll, que ainda tem uma legião de fãs. A responsabilidade vai ser das bandas novas levar o rock adiante, pois o legado das antigas um dia vai acabar.

Saudações roqueiras,


Matheus Delevati Bastos

Acadêmico de Jornalismo, Gestão Pública e Radialista

02
03